sexta-feira, 29 de março de 2013

Pulo ou não pulo?


Sabe aquele momento em que você está na beira da piscina e não sabe se pula ou  não? Você fica na maior dúvida. Tem medo de que a água esteja fria demais, ou de que a piscina seja funda e você não consiga nadar... Daí, não sei de onde vem um amigo e te empurra na piscina. O choque é tão grande que você só se dá conta do acontecido quando a água toca o seu rosto.
 Foi nesse momento que você percebeu que a piscina era além de rasa, era aquecida e também lembrou que não faria mal se ela fosse mais funda, porque você sabia nadar.
É o que acontece comigo. Não com a piscina, mas com a vida. Eu sou aquele tipo de gente que fica sempre na beirada da vida, sempre esperando receber um belo empurrão e se jogar de vez. Eu sou o tipo que não tem a menor iniciativa, que sempre fica esperando e nunca concretiza. Sou o tipo que muitas vezes perde as melhores oportunidades da vida com o simples medo de errar.
Não gosto de ser assim, de fazer as coisas assim, de perder tanta coisa que eu podia ter com o simples medo de ... tentar. Qual é a pior coisa que pode acontecer? Eu ser negada? Rejeitada?
Melhor do que ficar só na margem, vendo as coisas acontecebndo somente com os outros e desejando profundamente que aconteça o mesmo comigo, porém não fazendo nada para que o desejo se realize.
Quero deixar claro que  isso muda agora, nesse momento. De agora em diante vou saltar na piscina, vou me jogar de cabeça, vou correr o risco. O risco de errar, de me machucar, de gastar meu tempo em vão. Vou correr o risco, mas... pelo menos... alguma coisa vai acontecer nessa minha vida margeada. Os meus sonhos vão se tornar realidade. Eu vou conseguir alcançar aonde quero chegar.
Se me procurarem peça desculpas, estarei ausente. Estarei nadando em meus sonhos. Os fazendo se tornar realidade.


Tchau.




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